Foi ótimo esse texto ter caído na minha mão! Estou numa fase que tenho achado complicada, de enfrentar desconfortos, de ganhar consciência do que preciso mudar e porque preciso. Às vezes, a consciência vem tanto de uma vez que eu me embolo, não consigo agir e me frustro. Mas agora, com
as questões identificadas, é ir em frente pra redesenhar os ciclos. Obrigada pelas palavras!
que bacana saber que o texto te encontrou em boa hora, Debora :) acho que, às vezes, a frustração vai fazer parte do processo; seja por não conseguirmos dizer/fazer ou por sentir que não fomos compreendidas. mas nem tudo se perde!
Não é fácil colocar os sentimentos para fora, eu fico admirado com quem consegue. E que falta essa comunicação eficiente não faz, não é mesmo? Eu geralmente sou desses que responde um "tudo bem?" com um "tudo bom?". Senti que no setembro amarelo até houve um movimento por uma escuta maior, uma atenção maior com quem está ao seu lado, mas logo se percebeu que também não era bem assim e que, dependendo do caso, o melhor seria que a pessoa procurasse um profissional capaz de lidar com seus problemas. O fato é que gentileza nunca fez mal e uma boa escuta também não. Infelizmente, é algo que estamos perdendo – e o hábito de dialogar vai indo junto.
Você reparou? O que você trouxe vai ao encontro de algo muito comum: a ideia de que “não estar bem” é sinônimo de estar precisando de ajuda profissional. Acho que não é uma associação que a gente faz racionalmente, de caso pensado. Mas acontece e nos faz mirar em extremos. Sem dúvida, tem muuuita gente que precisa de apoio terapêutico e/ou médico. Contudo, em várias ocasiões, teríamos pessoas para nos dizer que não estão tão bem “hoje”, sem que ouvir e responder a isso fugisse da nossa capacidade. É que, em geral, a gente acha que não faz isso (talvez porque faça pouco).
confesso que eu tenho medo de perguntar para alguém com quem não tenho proximidade se está tudo bem e a pessoa responder que não. o que faria? fingiria demência e seguiria como se ela tivesse respondido que está tudo bem ou pararia para escutar?
não é algo que eu faça todo dia, mas o voluntariado me ajudou com isso... uma vez, depois de estacionar, vi que a mulher dentro do carro atrás do meu estava chorando. pensei por uns segudos e fui lá bater no vidro, perguntar se ela estava precisando de algo. ficamos um tempão interagindo: ela falando e eu basicamente só ouvindo. me atrasei um pouco pro meu compromisso, mas senti de fazer e não me arrependi. penso que não seja algo de todo dia, porém.
Sim. E isso faz parte também; é super natural da nossa dinâmica. Mas não precisa ser sempre assim. Tanto estando no local de quem pergunta, quanto de quem responde. Especialmente se existe algo que a gente quer que o outro saiba. Na verdade, esse é o principal ponto!
Que bom saber de você :) Fico feliz que você tenha se sentido à vontade para compartilhar aqui. Achei a ideia do diário ótima, sabendo que você não precisa escolher entre escrever apenas nele ou apenas aqui / qualquer outro canal que sirva de espaço de partilha.
Eu tô mais tranquila hoje, aliás, desde ontem no fim da tarde do que estive ao longo de toda a semana. Estou lidando com desafios novos na vida profissional e pessoal e tenho me sentido sobrecarregada. Contudo, ontem me surgiu uma ajuda que foi melhor que encomenda e aliviou um pouco a situação. Ao menos, o suficiente pra eu ficar mais tranquila, descansar no fim de semana e começar a próxima com mais energia!
Foi ótimo esse texto ter caído na minha mão! Estou numa fase que tenho achado complicada, de enfrentar desconfortos, de ganhar consciência do que preciso mudar e porque preciso. Às vezes, a consciência vem tanto de uma vez que eu me embolo, não consigo agir e me frustro. Mas agora, com
as questões identificadas, é ir em frente pra redesenhar os ciclos. Obrigada pelas palavras!
que bacana saber que o texto te encontrou em boa hora, Debora :) acho que, às vezes, a frustração vai fazer parte do processo; seja por não conseguirmos dizer/fazer ou por sentir que não fomos compreendidas. mas nem tudo se perde!
Não é fácil colocar os sentimentos para fora, eu fico admirado com quem consegue. E que falta essa comunicação eficiente não faz, não é mesmo? Eu geralmente sou desses que responde um "tudo bem?" com um "tudo bom?". Senti que no setembro amarelo até houve um movimento por uma escuta maior, uma atenção maior com quem está ao seu lado, mas logo se percebeu que também não era bem assim e que, dependendo do caso, o melhor seria que a pessoa procurasse um profissional capaz de lidar com seus problemas. O fato é que gentileza nunca fez mal e uma boa escuta também não. Infelizmente, é algo que estamos perdendo – e o hábito de dialogar vai indo junto.
Você reparou? O que você trouxe vai ao encontro de algo muito comum: a ideia de que “não estar bem” é sinônimo de estar precisando de ajuda profissional. Acho que não é uma associação que a gente faz racionalmente, de caso pensado. Mas acontece e nos faz mirar em extremos. Sem dúvida, tem muuuita gente que precisa de apoio terapêutico e/ou médico. Contudo, em várias ocasiões, teríamos pessoas para nos dizer que não estão tão bem “hoje”, sem que ouvir e responder a isso fugisse da nossa capacidade. É que, em geral, a gente acha que não faz isso (talvez porque faça pouco).
Sim, concordo contigo! Acho que focam nesses casos extremos, mas às vezes uma boa conversa e uma atenção já melhoraria a situação de muita gente.
confesso que eu tenho medo de perguntar para alguém com quem não tenho proximidade se está tudo bem e a pessoa responder que não. o que faria? fingiria demência e seguiria como se ela tivesse respondido que está tudo bem ou pararia para escutar?
não é algo que eu faça todo dia, mas o voluntariado me ajudou com isso... uma vez, depois de estacionar, vi que a mulher dentro do carro atrás do meu estava chorando. pensei por uns segudos e fui lá bater no vidro, perguntar se ela estava precisando de algo. ficamos um tempão interagindo: ela falando e eu basicamente só ouvindo. me atrasei um pouco pro meu compromisso, mas senti de fazer e não me arrependi. penso que não seja algo de todo dia, porém.
na maioria das vezes, perguntamos por educação. rs
Sim. E isso faz parte também; é super natural da nossa dinâmica. Mas não precisa ser sempre assim. Tanto estando no local de quem pergunta, quanto de quem responde. Especialmente se existe algo que a gente quer que o outro saiba. Na verdade, esse é o principal ponto!
Que bom saber de você :) Fico feliz que você tenha se sentido à vontade para compartilhar aqui. Achei a ideia do diário ótima, sabendo que você não precisa escolher entre escrever apenas nele ou apenas aqui / qualquer outro canal que sirva de espaço de partilha.
Eu tô mais tranquila hoje, aliás, desde ontem no fim da tarde do que estive ao longo de toda a semana. Estou lidando com desafios novos na vida profissional e pessoal e tenho me sentido sobrecarregada. Contudo, ontem me surgiu uma ajuda que foi melhor que encomenda e aliviou um pouco a situação. Ao menos, o suficiente pra eu ficar mais tranquila, descansar no fim de semana e começar a próxima com mais energia!