Essa é a primeira news sua que eu leio, mas já estou me sentindo íntima pra dizer que eu gosto de ler sobre coisas cotidianas, como se você mandasse páginas do seu diário para minha caixa de email. Não sei se é isso a que você se propõe aqui, saberei depois de ler mais algumas cartinhas daqui a pouco, mas já que perguntou... hehehe... e eu sou uma leitora muito participativa, adoro comentar! Bjks
seja bem-vinda! fico feliz que você tenha se sentido à vontade para responder mesmo sendo recém-chegada :)) sinto que, até o momento, não escrevi em um estilo diário, mas costumo trazer elementos da minha vivência pras reflexões e devaneios. o futuro da news vai ser construído aos poucos, não sei o quanto vai (ou não) mudar, mas espero te ter por aqui mais vezes!
Enquanto pesquisador que fui e sou, te ver falar de qualidade me lembrou desde o início ao meu período de iniciação científica na universidade, lendo conceitos e mais conceitos do que seria Qualidade na comunicação. Gosto do conceito que a ABNT simplifica em "Grau no qual um conjunto de características satisfaz a requisitos”. Não tô querendo ser o chato da academia, mas só, em outras palavras, te dizer que: cada um vai ter um requisito diferente ao te ler e acho que isso deva te fazer se preocupar mais com a sua verdade (o que tem sido feito gloriosamente ate aqui). Mas, quando o requisito é sentir-se abraçado por um email, acho que é consenso que você domina muito bem a arte. Tem qualidade não só técnica na sua escrita, mas no jeito como você nos comunica sobre o que se passa aí dentro e no modo como você conecta temas tão diferentes da forma mais natural possível. Há uns dias te li falar sobre dinossauros e mesmo não entendendo nada a respeito, fiquei vidrado.
Gostaria muito de te ouvir falar mais sobre BH, esse lugar que você vive tanto e que menciona vez ou outra nos textos. Eu estive aí em setembro do ano passado e foi tão legal e rápido, o que talvez revele que o meu pedido tem a ver com saudade. Mas também tem a ver com a vontade de saber tuas impressões sobre esse lugar enquanto alguém que não tá só turistando - como estive. Fiquei tão interessado nessa efervescência de bares. Passei uma noite sozinho andando por eles e foi muito diferente da realidade que vivo em Sergipe hoje. Também fiquei curioso com o fato de a maioria dos estabelecimentos por onde passei não aceitarem Pix. O que explicaria isso numa capital sudestina tão populosa? Os golpes? Aqui em Aracaju, por exemplo, todo mundo tem Pix e o "aceita" como forma principal de pagamento.
Espero voltar em BH e, dessa vez, te conhecer
Um abraço grandão, Lari. Que venham mais edições ❤️
a forma como você fala da minha escrita SEMPRE me arranca sorrisos. pode ter certeza que minha verdade vai seguir como linha guia, mas gosto de saber o que estão pensando as pessoas do outro lado da tela porque, acho, sou de um tempo em que a gente virava amigo dos leitores dos nossos blogs (ano passado, conheci pessoalmente minha amiga jubs que veio justamente desse universo quase uma década atrás!).
achei uma coincidência boa você ter pedido algo sobre BH. há poucos dias, senti uma vontade imensa de sentar em um bar numa tarde de sábado. coisa que eu não faço há muito tempo... quem sabe isso vira inspiração para um post futuro :))
primeiro de tudo, parabéns pela 10ª postagem. é difícil. seguir em frente e ter consistência não são coisas simples, principalmente a segunda.
agora essa da qualidade, é bem subjetivo, cada um tem seu jeito de escrever. pra mim, o mais importante é que exista sinceridade no texto. a maioria das características prescritas nos manuais de boa escrita estão ali para serem invertidas em algum momento - nem o tema importa tanto, uma vez que quem escreve de fato se interessa por aquilo. o que me incomoda é quando dá pra ver que um texto só tá ali porque é um assunto da semana ou pra manipular um algoritmo. o texto tá ali, certinho, conforme a cartilha e bem escrito, mas poderia vir de qualquer coisa, até uma inteligência artificial, a pessoa por trás do texto é só uma atravessadora. fora isso, vale tudo.
um dos principais motivos para eu ter vindo para cá foi fugir da escrita baseada em algoritmos. já basta o trabalho me exigir isso! adorei como você apresentou a pessoa que depende da AI como atravessadora. achei profundo...
obrigada pelos parabéns, rapha! e por embarcar numa dessas comigo mais uma vez.
difícil definir o que é qualidade num texto. prefiro pensar em uma conexão do texto com o leitor. nem todo texto bem escrito “pega” a gente, assim como há textos estranhos na forma, mas cujo conteúdo toca em algum ponto dentro de quem lê. como toda arte, os critérios são muito subjetivos e, a meu ver, um tanto imprevisíveis. não dá para racionalizar o sentir com precisão.
acho que a conexão começou pelo título da newsletter, que eu adoro. e, depois, continuou pela forma mais direta e coloquial do texto. e os temas, em sua grande maioria, também são familiares para mim.
Essa é a primeira news sua que eu leio, mas já estou me sentindo íntima pra dizer que eu gosto de ler sobre coisas cotidianas, como se você mandasse páginas do seu diário para minha caixa de email. Não sei se é isso a que você se propõe aqui, saberei depois de ler mais algumas cartinhas daqui a pouco, mas já que perguntou... hehehe... e eu sou uma leitora muito participativa, adoro comentar! Bjks
seja bem-vinda! fico feliz que você tenha se sentido à vontade para responder mesmo sendo recém-chegada :)) sinto que, até o momento, não escrevi em um estilo diário, mas costumo trazer elementos da minha vivência pras reflexões e devaneios. o futuro da news vai ser construído aos poucos, não sei o quanto vai (ou não) mudar, mas espero te ter por aqui mais vezes!
Enquanto pesquisador que fui e sou, te ver falar de qualidade me lembrou desde o início ao meu período de iniciação científica na universidade, lendo conceitos e mais conceitos do que seria Qualidade na comunicação. Gosto do conceito que a ABNT simplifica em "Grau no qual um conjunto de características satisfaz a requisitos”. Não tô querendo ser o chato da academia, mas só, em outras palavras, te dizer que: cada um vai ter um requisito diferente ao te ler e acho que isso deva te fazer se preocupar mais com a sua verdade (o que tem sido feito gloriosamente ate aqui). Mas, quando o requisito é sentir-se abraçado por um email, acho que é consenso que você domina muito bem a arte. Tem qualidade não só técnica na sua escrita, mas no jeito como você nos comunica sobre o que se passa aí dentro e no modo como você conecta temas tão diferentes da forma mais natural possível. Há uns dias te li falar sobre dinossauros e mesmo não entendendo nada a respeito, fiquei vidrado.
Gostaria muito de te ouvir falar mais sobre BH, esse lugar que você vive tanto e que menciona vez ou outra nos textos. Eu estive aí em setembro do ano passado e foi tão legal e rápido, o que talvez revele que o meu pedido tem a ver com saudade. Mas também tem a ver com a vontade de saber tuas impressões sobre esse lugar enquanto alguém que não tá só turistando - como estive. Fiquei tão interessado nessa efervescência de bares. Passei uma noite sozinho andando por eles e foi muito diferente da realidade que vivo em Sergipe hoje. Também fiquei curioso com o fato de a maioria dos estabelecimentos por onde passei não aceitarem Pix. O que explicaria isso numa capital sudestina tão populosa? Os golpes? Aqui em Aracaju, por exemplo, todo mundo tem Pix e o "aceita" como forma principal de pagamento.
Espero voltar em BH e, dessa vez, te conhecer
Um abraço grandão, Lari. Que venham mais edições ❤️
Irion
a forma como você fala da minha escrita SEMPRE me arranca sorrisos. pode ter certeza que minha verdade vai seguir como linha guia, mas gosto de saber o que estão pensando as pessoas do outro lado da tela porque, acho, sou de um tempo em que a gente virava amigo dos leitores dos nossos blogs (ano passado, conheci pessoalmente minha amiga jubs que veio justamente desse universo quase uma década atrás!).
achei uma coincidência boa você ter pedido algo sobre BH. há poucos dias, senti uma vontade imensa de sentar em um bar numa tarde de sábado. coisa que eu não faço há muito tempo... quem sabe isso vira inspiração para um post futuro :))
primeiro de tudo, parabéns pela 10ª postagem. é difícil. seguir em frente e ter consistência não são coisas simples, principalmente a segunda.
agora essa da qualidade, é bem subjetivo, cada um tem seu jeito de escrever. pra mim, o mais importante é que exista sinceridade no texto. a maioria das características prescritas nos manuais de boa escrita estão ali para serem invertidas em algum momento - nem o tema importa tanto, uma vez que quem escreve de fato se interessa por aquilo. o que me incomoda é quando dá pra ver que um texto só tá ali porque é um assunto da semana ou pra manipular um algoritmo. o texto tá ali, certinho, conforme a cartilha e bem escrito, mas poderia vir de qualquer coisa, até uma inteligência artificial, a pessoa por trás do texto é só uma atravessadora. fora isso, vale tudo.
um dos principais motivos para eu ter vindo para cá foi fugir da escrita baseada em algoritmos. já basta o trabalho me exigir isso! adorei como você apresentou a pessoa que depende da AI como atravessadora. achei profundo...
obrigada pelos parabéns, rapha! e por embarcar numa dessas comigo mais uma vez.
difícil definir o que é qualidade num texto. prefiro pensar em uma conexão do texto com o leitor. nem todo texto bem escrito “pega” a gente, assim como há textos estranhos na forma, mas cujo conteúdo toca em algum ponto dentro de quem lê. como toda arte, os critérios são muito subjetivos e, a meu ver, um tanto imprevisíveis. não dá para racionalizar o sentir com precisão.
concordo bastante, pedro! a minha curiosidade reside em saber se existe algo que facilita essa conexão para você enquanto leitor da tma 🤔
acho que a conexão começou pelo título da newsletter, que eu adoro. e, depois, continuou pela forma mais direta e coloquial do texto. e os temas, em sua grande maioria, também são familiares para mim.